O jornal Folha de S. Paulo publicou artigo do presidente em exercício do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro, onde analisa problemas decorrentes da abertura desenfreada de escolas médicas no Brasil. No texto, disponível na edição de sábado (25), o conselheiro alerta para as consequências das medidas adotadas pelos governos nas últimas duas décadas, com reflexo na qualidade da formação médica e na assistência à saúde da população brasileira.
 
Em Por que tantas escolas médicas no Brasil? (leia aqui), o conselheiro Mauro Britto destaca os danos às novas gerações de médicos, formados “em cidades sem a menor infraestrutura que permita ensino de qualidade”.Ele também ressalta o papel do Conselho e a importância da instituição, responsável pela fiscalização do exercício profissional da medicina, envolvida na defesa da qualidade daassistência e do ensino médico.

No texto, o diretor também destaca a estagnação na abertura de vagas em residência médica e a desproporção entre o volume de formandos e as oportunidades de especialização, o que “fará com que cada vez mais profissionais entrem no mercado de trabalho sem especialização médica, comprometendo a assistência”, alerta o diretor.