Documento pede aprovação de projetos de lei |
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Seg, 09 de Outubro de 2017 12:49 |
A Carta do médico jovem para o Brasil inclui ainda a defesa da aprovação, pelo Congresso Nacional, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 454/2009, que cria a carreira de Estado para o médico no SUS, e do projeto de lei que institui como obrigatório o Revalida. A valorização da residência médica também foi defendida por meio de medidas como a equiparação das bolsas pagas pelos programas aos valores pagos pelo Mais Médicos e a oferta de remuneração para os preceptores. O texto enfatiza a necessidade de respeitar e valorizar os médicos "que não medem esforços para atender a população". Denuncia, ainda, que as condições adversas de trabalho cerceiam a dignidade do profissional e provocam o seu adoecimento físico e emocional. "Sabemos que mais do que uma pauta comum de reivindicações, temos uma luta única. E juntos poderemos buscar uma medicina e uma saúde melhor para o Brasil", enfatizou o diretor do CFM e coordenador da Comissão de Integração do Médico Jovem, José Hiran Gallo. Ensino Médico - No manifesto, os médicos jovens exigem também uma avaliação rigorosa das escolas médicas em funcionamento, "com fechamento ou redução de vagas daquelas que não oferecem condições adequadas, levando-se em conta a corresponsabilidade do Estado pela garantia da boa formação do médico brasileiro". Também defendem a revisão dos critérios da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), com o objetivo de fazer com que o sistema formador de médicos seja bene ciado pela responsabilização das escolas deficitárias e a "retenção do diploma de graduação dos alunos que não comprovarem a competência necessária". "A Anasem, limitada ou restrita ao conhecimento do resultado obtido do próprio aluno e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), sem quaisquer repercussões, tornou-se um processo inefetivo, posto que o egresso avaliado como insuficiente receberá um diploma de médico, em absoluto paradoxo à ética da responsabilidade social", criticou o presidente do CFM, Carlos Vital. |