Faleceu no último final de semana o cardiologista sergipano José Augusto Barreto. “Grande expressão da medicina em nossa terra, colocou seu nome no panteão dos grandes mestres da arte de curar. Conhecimento científico aliado ao modo humanista de exercer a ética médica será o grande mestre de nós, médicos sergipanos. Deixou-nos um vasto legado material, a rede do Hospital São Lucas, mais principalmente a grande herança intelectual: a escola de cardiologia de Sergipe. Para sempre lhe renderemos homenagens!”, ressaltou o conselheiro federal por Sergipe, cardiologista José Henrique e Silva. O Conselho Federal de Medicina presta condolências à família e amigos de José Augusto Barreto.

Em nota, o governador de Sergipe, Jackson Barreto, lamentou a morte do médico, considerado um visionário e um ícone da medicina sergipana. “Não é só a medicina que perde hoje uma referência. Nós, sergipanos, perdemos um exemplo de perseverança e altruísmo”. O governador ressaltou que José Augusto desbravou caminhos para o avanço da medicina em Sergipe, sempre oferecendo tratamento moderno e humanizado. “O hospital São Lucas retrata a grandiosidade do médico que ele foi: é um complexo de saúde que acompanhou o crescimento de nosso estado”, disse.

Nascido em Nossa Senhora do Socorro, José Augusto Barreto se especializou em cardiologia pela Universidade de São Paulo (USP) e na Associação Americana de Cardiologia. O médico iniciou a carreira no Hospital de Cirurgia em 1953. O médico fundou a Clínica São Lucas em 1969, que com o passar dos anos cresceu até tornar-se o Hospital São Lucas, um dos maiores hospitais particulares de Aracaju. José Augusto era casado com Maria Conceição Azevedo Barreto e tinha seis filhos. O sepultamento ocorreu ontem (20), no cemitério Parque Colina da Saudade.

Com informações do Correio de Sergipe.